Trailer de lançamento |
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Como todo RPG oriental que se preze, "Nier" conta com uma história de mistério, personagens que aparecem para ajudar o protagonista e batalhas contra chefões gigantescos, mas o ar sombrio e bizarro se destaca, especialmente graças ao design perturbador de algumas figuras. O enredo tem umas ótimas sacadas, principalmente em relação ao livro mágico Grimoire Weiss, capaz de dar poderes ao herói, e a algumas revelações interessantes, mas o roteiro acaba sabotado pelo ritmo irregular imposto pela mecânica.
Os combates lembram um "Devil May Cry" menos polido, com saltos, múltiplos ataques e muita correria. O protagonista coleciona itens, melhora suas armas e poderes e ganha níveis de acordo com sua performance em batalha. Há alguns elementos de plataforma aqui e ali, trechos que lembram jogos de tiro e até mesmo alguns puzzles, infelizmente todos dispostos sem muito equilíbrio e prejudicados pela pobreza das missões, que geralmente se resumem a mandar o jogador colecionar objetos e voltar ao ponto de origem. Para cada momento de tensão ou adrenalina, o game pune o jogador com outro de extrema chatice, pelo menos até chegar na reta final da história.
A apresentação do título também tem seus altos e baixos. Os gráficos são, em maioria, pobres e algumas texturas parecem ter sido tiradas de algum jogo esquecido de PlayStation 2, assim como alguns cenários e inimigos. A parte sonora levanta o moral e apresenta boa atuação nos diálogos e uma trilha sonora incrivelmente rica, repleta de sons e instrumentos variados, para indicar a mudanças de cena, cenários e pontos-chave da trama.

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